Jovem é esfaqueado em shopping após discussão
Vítima aponta manobrista como o autor do crime. Ocorrência foi registrada na 1ª DP
Ary Filgueira
*Especial para o Jornal de Brasília
Um estudante de 22 anos foi esfaqueado após discutir com um manobrista do Shopping Pier 21. R.C., 22 anos, está fora de perigo, mas continua internado em um hospital particular do Lago Sul. A faca perfurou o tórax e atingiu o pulmão da vítima. Os médicos fizeram um dreno no órgão ferido.
O morador da Octogonal se recupera do golpe em um quarto individual no segundo andar da unidade hospitalar. Acompanhado da família, ele concedeu entrevista ao JBr.
A vítima diz que chegou ao shopping por volta das 22h do último sábado, acompanhada da namorada M.M., 21, e de amigos. A intenção era assistir a um filme.
Preocupados com a segurança, eles procuraram o estacionamento pago, que fica na garagem do prédio.
Segundo a versão do grupo, um dos amigos teria perguntado ao manobrista, que estava no carro da frente, onde havia vaga para estacionar. Mas, segundo R., em vez de informação, o funcionário tratou o amigo com grosseria. Incomodado, R. reclamou da atitude, e também teria sido destratado pelo mesmo trabalhador.
A partir daí, os dois passaram a se agredir verbalmente e trocar olhares furiosos e insultos. R. conta que, em seguida, viu o funcionário pegar alguma coisa dentro de um Gol branco que estava estacionado na garagem e depois sair. O estudante conta que foi andando para estacionamento externo, onde fica a empresa do manobrista.
Ali, teria procurado a gerência e reclamado do funcionário. Então, os dois se encontraram novamente. O estopim, lembra R., foi o momento em que o manobrista teria esbarrado nele, atingindo-o com o ombro. "Ele me deu um empurrão e já desferiu um soco na minha boca. Então, a gente brigou", relata o estudante.
No revide, R. lembra que chegou a derrubá-lo. "Quando ele se levantou, já estava com a faca na mão. Consegui me esquivar do primeiro golpe. Mas acabei atingido pela segunda tentativa", conta.
Estudante é socorrido por namorada
De acordo com o relato do estudante, o autor correu após acertá-lo com a arma. "Fui socorrido pela minha namorada. Minhas vistas começaram a ficar embaçadas. Não lembro de muita coisa a partir daí", disse. R. descreve que a faca parecia de cozinha. Tinha o cabo azul e lâmina fina e pequena.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência. No documento policial, o suposto agressor é identificado como R.G.S., 27 anos. Ele é morador de Luziânia (GO). A equipe de reportagem foi à empresa, no Pier 21, para falar com o suspeito. Mas ele não estava.
Ali, outro funcionário, que não quis revelar o nome e se identificou como encarregado da empresa, explicou que soube do fato e disse que não viu mais o suspeito. Porém, não confirmou se o funcionário foi demitido.
A reportagem procurou a administração do shopping Pier 21 ontem à noite, mas o escritório estava fechado. A equipe compareceu também à 1ª DP, mas não conseguiu contato com o delegado. A Divisão de Comunicação Social (Divicom) também foi acionada, mas sem sucesso.
*Especial para o Jornal de Brasília
Um estudante de 22 anos foi esfaqueado após discutir com um manobrista do Shopping Pier 21. R.C., 22 anos, está fora de perigo, mas continua internado em um hospital particular do Lago Sul. A faca perfurou o tórax e atingiu o pulmão da vítima. Os médicos fizeram um dreno no órgão ferido.
O morador da Octogonal se recupera do golpe em um quarto individual no segundo andar da unidade hospitalar. Acompanhado da família, ele concedeu entrevista ao JBr.
A vítima diz que chegou ao shopping por volta das 22h do último sábado, acompanhada da namorada M.M., 21, e de amigos. A intenção era assistir a um filme.
Preocupados com a segurança, eles procuraram o estacionamento pago, que fica na garagem do prédio.
Segundo a versão do grupo, um dos amigos teria perguntado ao manobrista, que estava no carro da frente, onde havia vaga para estacionar. Mas, segundo R., em vez de informação, o funcionário tratou o amigo com grosseria. Incomodado, R. reclamou da atitude, e também teria sido destratado pelo mesmo trabalhador.
A partir daí, os dois passaram a se agredir verbalmente e trocar olhares furiosos e insultos. R. conta que, em seguida, viu o funcionário pegar alguma coisa dentro de um Gol branco que estava estacionado na garagem e depois sair. O estudante conta que foi andando para estacionamento externo, onde fica a empresa do manobrista.
Ali, teria procurado a gerência e reclamado do funcionário. Então, os dois se encontraram novamente. O estopim, lembra R., foi o momento em que o manobrista teria esbarrado nele, atingindo-o com o ombro. "Ele me deu um empurrão e já desferiu um soco na minha boca. Então, a gente brigou", relata o estudante.
No revide, R. lembra que chegou a derrubá-lo. "Quando ele se levantou, já estava com a faca na mão. Consegui me esquivar do primeiro golpe. Mas acabei atingido pela segunda tentativa", conta.
Estudante é socorrido por namorada
De acordo com o relato do estudante, o autor correu após acertá-lo com a arma. "Fui socorrido pela minha namorada. Minhas vistas começaram a ficar embaçadas. Não lembro de muita coisa a partir daí", disse. R. descreve que a faca parecia de cozinha. Tinha o cabo azul e lâmina fina e pequena.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência. No documento policial, o suposto agressor é identificado como R.G.S., 27 anos. Ele é morador de Luziânia (GO). A equipe de reportagem foi à empresa, no Pier 21, para falar com o suspeito. Mas ele não estava.
Ali, outro funcionário, que não quis revelar o nome e se identificou como encarregado da empresa, explicou que soube do fato e disse que não viu mais o suspeito. Porém, não confirmou se o funcionário foi demitido.
A reportagem procurou a administração do shopping Pier 21 ontem à noite, mas o escritório estava fechado. A equipe compareceu também à 1ª DP, mas não conseguiu contato com o delegado. A Divisão de Comunicação Social (Divicom) também foi acionada, mas sem sucesso.
Memória
O estacionamento e as dependências do Pier 21 foram palco de
outros casos de violência. Um dos episódios, inclusive, ocorreu neste
ano e envolveu um professor de natação e cinco homens.
Em fevereiro último, Lucas Xavier, 28 anos, foi espancado por
cinco pessoas no banheiro do centro comercial. Tudo porque ele teria
visto um homem urinando na parede e alertado o rapaz sobre a atitude. A
vítima precisou ser hospitalizada.
Em 2011, cinco jovens foram vítimas de um arrastão na madrugada de
11 de janeiro. Eles saíam de uma boate que funcionava dentro do
shopping quando foram abordados por 12 criminosos. Uma das vítimas foi
agredida.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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