terça-feira, 3 de junho de 2014

Campos diz que buscará embate com forças governistas no Nordeste






Para ele, é lá que essas forças têm mais importância e voto.


Pré-candidato acredita que eleição ainda não chegou à cabeça do eleitor.



Roney Domingos Do G1, em São Paulo




Campos discursa durante evento sobre etanol  (Foto: Roney Domingos/G1)Campos discursa durante evento sobre etanol
O pré-candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, disse nesta segunda-feira (2) em São Paulo que vai enfrentar as forças governistas que dão sustentação à presidente Dilma no Nordeste brasileiro, onde elas têm mais importância e voto.

Campos participou de um evento promovido pela indústria de etanol e prometeu aos empresários dinamizar o setor, que vive  uma crise. Ele sinalizou com tributação para combustíveis renováveis diferente daquela praticada para combustíveis fósseis.

Campos discursou no evento depois do também presidenciável Aécio Neves (PSDB). Os dois não se encontraram. Segundo Campos, a assessoria de Aécio pediu para que o tucano falasse primeiro, para que houvesse tempo de ele participar do programa Roda Viva, na TV Cultura.



"Serei presidente da República porque vou enfrentar inclusive as forças governistas no local onde elas mais tiveram importância e voto, que é no Nordeste brasileiro. Dos 12 milhões de votos que elegeram a presidenta Dilma, 11,5 milhões vieram lá de cima, daí a importãncia da decisão que tomamos, de fazer esse embate onde é mais duro, de onde venho."


Campos deixou claro que já tem na cabeça a estratégia para fazer esse enfrentamento e que aguarda apenas o momento adequado.


"Sei o que está acontecendo por lá e sei como é que vamos ter os próximos passos quando a eleição chegar na cabeça do eleitor brasileiro. Ainda está longe, deixa a novela mudar de horário que o povo se liga que vai ter eleição."

São Paulo

 
Campos disse que o PSB sempre desejou candidatura própria ao governo do estado de São Paulo e afirmou que o apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) deverá ser discutido no dia 21. "Estamos chegando no prazo das convenções e a executiva nacional definiu de 14 a 21 as convenções. 


A maioria dos estados está marcando para dia 21. Você precisa para ter as convenções estaduais fazer todas as municipais. E essas convenções discutem a tese eleitoral. Cada um vai levar uma tese. 

Tem quem leva a tese da candidatura própria, tem quem leva a tese das coligações. Vai ter delegado defendendo a coligação com Alckmin e vai ter delegado defendendo a candidatura própria. Só na convenção do dia 21 isso será resolvido."

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