O Brasil registrou taxa de
desemprego de 7,1% no primeiro trimestre deste ano, informou nesta terça-feira
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O número representa alta em
relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o indicador ficou em 6,2%.
Os dados integram a chamada Pnad Contínua, que vai substituir a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e a Pesquisa Mensal do Emprego (PME).
No primeiro trimestre de 2013, a taxa de desemprego foi de 8%.
O número de brasileiros
desocupados passou de 6,1 milhões para 7 milhões entre o quartro trimestre de
2013 e o primeiro de 2014. "Cerca de 77,7% dos empregados do setor privado
no 1º trimestre de 2014 tinham carteira de trabalho assinada, com avanço de 1,6
ponto porcentual em relação ao 1º trimestre de 2013", disse o IBGE. As
regiões com menores porcentuais no indicador foram a Norte (64,6%) e a Nordeste
(62,8%).
O IBGE ameaçou adiar a publicação
da Pnad contínua durante uma crise institucional que envolveu o pedido de
demissão de vários servidores. A presidente do instituto, porém, recuou e
manteve a publicação da pesquisa.
Os dados da Pnad Contínua são
diferentes dos da Pesquisa Mensal de Emprego também do IBGE por ser um
aprimoramento da base de cálculo do instituto. A Pnad Contínua tem maior
abrangência nacional e é trimestral, enquanto a PME leva em consideração dados
apurados em apenas seis regiões metropolitanas do país. A ideia do IBGE é que a
última seja substituída pela Pnad Contínua.(Veja)
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