Ministro anunciou em plenário na semana passada que deixará tribunal.
Ele atribuiu decisão ao 'livre arbítrio' e disse que mensalão está 'superado'.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa,
afirmou nesta terça-feira (3) que o processo burocrático para que ele
se aposente do tribunal levará cerca de 15 dias. Somente depois disso o
ministro deixará o Supremo, o que não tem data exata para acontecer.
Na semana passada, Barbosa anunciou em plenário a aposentadoria para este mês, disse que o assunto mensalão está "completamente superado" e que a decisão de deixar o tribunal foi motivada pelo "livre arbítrio". Aos 59 anos, o ministro poderia permanecer no tribunal por mais 11 anos, até completar 70, idade em que seria aposentado compulsoriamente.
"Há uma tramitação [para a saída]. Não é assim tão simples. Leva uns 15 dias", afirmou, enquanto deixava o conselho.
Ameaças
Perguntado se deixou o cargo em razão de ameaças que vinha sofrendo, ele disse que "é verdade o que saiu na [revista] 'Veja'". Após os jornalistas questionarem se isso influenciou, ele disse: "Imagina".
Na semana passada, o G1 entrevistou um dos investigados pela Polícia Federal por ameaças a Barbosa e ele afirmou que foi uma "idiotice" da qual se arrepende. O caso foi revelado pela revista "Veja".
"Foi a maior idiotice que já fiz na minha vida. Eu não tenho esse caráter. Jamais mataria ninguém e nem quis fazer ameaças. Eu pediria desculpas públicas a Joaquim Barbosa e à sociedade. Já pedi de certa forma. Não foi correta a forma com que me dirigi a um ministro do Supremo, me arrependo. Sei que essa atitude não contribui em nada para a construção de um país", afirmou Sérvolo de Oliveira e Silva.
Na semana passada, Barbosa anunciou em plenário a aposentadoria para este mês, disse que o assunto mensalão está "completamente superado" e que a decisão de deixar o tribunal foi motivada pelo "livre arbítrio". Aos 59 anos, o ministro poderia permanecer no tribunal por mais 11 anos, até completar 70, idade em que seria aposentado compulsoriamente.
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No intervalo da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta
terça, Barbosa disse que o processo de pedido de aposentadoria "não é
assim tão simples" e que ele deve participar da próxima sessão do CNJ,
marcada para daqui a duas semanas."Há uma tramitação [para a saída]. Não é assim tão simples. Leva uns 15 dias", afirmou, enquanto deixava o conselho.
Ameaças
Perguntado se deixou o cargo em razão de ameaças que vinha sofrendo, ele disse que "é verdade o que saiu na [revista] 'Veja'". Após os jornalistas questionarem se isso influenciou, ele disse: "Imagina".
Na semana passada, o G1 entrevistou um dos investigados pela Polícia Federal por ameaças a Barbosa e ele afirmou que foi uma "idiotice" da qual se arrepende. O caso foi revelado pela revista "Veja".
"Foi a maior idiotice que já fiz na minha vida. Eu não tenho esse caráter. Jamais mataria ninguém e nem quis fazer ameaças. Eu pediria desculpas públicas a Joaquim Barbosa e à sociedade. Já pedi de certa forma. Não foi correta a forma com que me dirigi a um ministro do Supremo, me arrependo. Sei que essa atitude não contribui em nada para a construção de um país", afirmou Sérvolo de Oliveira e Silva.
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