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Quando li que Joaquim Barbosa estava se aposentando prematuramente vi o abismo à minha frente
Na minha infância e lá se vão bons 40 anos – uau, sim 40 anos – eu tinha um ídolo. Era o Wilson Vasconcelos Vianna, o Capitão Aza. Não perdia um programa. Cheguei a encontrá-lo uma única vez quando ele entrou na loja em que eu trabalhava. O tempo passou.
Hoje aos 46 anos poderia dizer que tenho dois ídolos: Zico e Joaquim Barbosa. E
se formos analisar, eles são até parecidos no que diz respeito à
integridade, ao caráter e suas maneiras de ver as coisas. Quando
li que Joaquim Barbosa estava se aposentando prematuramente, vi o
abismo à minha frente. Parece que o chão se abriu logo ali. Vi a balança
da Justiça subir de um lado e baixar do outro. Barbosa que poderia
ficar até 2024, quando completará 70 anos, resolveu dar tchau, deixando
todos nós – ou parte de nós, porque sempre vai ter um cabra que vai
dizer que o Joaquim é isso ou aquilo – e a Justiça órfãos.
Sinceramente,
não sei o que será daqui pra frente. Mas, como diz a música de Roberto
Carlos, com certeza tudo vai ser diferente. Ainda
não me conformo e lamento pelo país que perde um perseguidor da
Justiça, que mostrou com todas as letras que para ele não interessa quem
o colocou lá no Supremo. Para ele, se fez “malfeitos”, como a
presidente gosta de chamar os atos ilícitos cometidos por seus colegas
políticos, ele não aliviava, mesmo sendo amigo de alguém que continua
dizendo que o mensalão nunca existiu. Não é, Lula?
Se eu pudesse impedir a saída de Barbosa, entrava com um recurso no STF. Mas infelizmente não dá. Vamos ter que engolir. Agora
caberá a Dilma indicar um novo nome para ocupar a vaga deixada por
Barbosa. E aí podemos esperar qualquer coisa. Já tivemos uma amostra com
Teori Zavascki e com Luís Roberto Barroso, que foram votos decisivos
nos embargos infringentes que aliviaram a pena de condenados no
julgamento do mensalão.
Barbosa vai deixar saudades e a Justiça caolha e capenga.
Obrigado, Barbosa!
Fonte: Opinião & Notícia
Procurador-geral não tem poder decisório; sua opinião é um mero parecer. No caso do Genoíno o procurador contraria laudos médicos oficiais
Genoino deve voltar à prisão domiciliar, diz procurador-geral
Defesa argumenta que ex-deputado sofre de cardiopatia grave e não tem condições de cumprir pena em um presídio
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao STF nesta quarta-feira, 4, no qual se mostra favorável à volta de José Genoino ao regime de prisão domiciliar. O ex-deputado José Genoino foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto no processo do mensalão. Após ser preso em novembro, Genoino, que tem problemas cardíacos, passou mal e obteve direito a cumprir a pena em prisão domiciliar.No mês passado, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, baseado em um laudo médico do Hospital Universitário de Brasília, decidiu que Genoino deveria voltar a cumprir pena no presídio da Papuda. Rodrigo Janot diz, entretanto, que há dúvidas sobre as garantias de que Genoino terá atendimento médico adequado na Papuda, ressaltando que o Estado deve garantir a integridade física do preso.
A defesa de Genoino defende, por sua vez, que o ex-deputado cumpra prisão domiciliar definitiva, pois sofre de cardiopatia grave e não tem condições de cumprir pena em um presídio, por ser “paciente idoso, vítima de dissecção da aorta”.
[até que o Joaquim Barbosa se aposente Genoíno permanecerá enjaulado como merecem monstros capazes de fazer o que ele fez - além dos crimes do MENSALÃO - PT, Genoíno nos tempos da Guerrilha do Araguaia mandou esquartejar vivo, na frente dos pais, um jovem mateiro.Os sicários sob comando do Genoíno começaram cortando as orelhas e depois os dedos, falange a falange, do João Mateiro.]
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