O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos,
admitiu há pouco, em entrevista à Rádio Amazonas FM, que seu partido e a
Rede Sustentabilidade podem tomar posições diferentes nas eleições em
alguns Estados. No momento, as maiores divergências acontecem em São
Paulo e em Minas Gerais, onde a Rede não aceita o apoio ao PSDB...
"Nunca houve uma candidatura a presidente que conseguisse montar nos 27
Estados o mesmo palanque. Eu não teria ilusão que a gente iria
conseguir isso. É natural que em um Estado ou outro a gente tenha o PSB
tomando uma posição e a Rede outro", afirmou o pré-candidato. Segundo
Campos, o importante é que o projeto nacional do PSB e da Rede são
convergentes.
O presidenciável se mostrou animado com a pesquisa Ibope divulgada
ontem e que mostra o crescimento de sua candidatura quando ele é
apresentado ao lado do nome da vice Marina Silva. "Tendo sido ela (Dilma
Rousseff) presidente porque teve os votos do Nordeste e eu vindo de lá e
já tendo a segunda posição (no Nordeste) quando nem começou a campanha
ainda... Quem entende sabe que quando começar a propaganda a gente vai
disputar o primeiro lugar. Esta é a nossa crença ouvindo pessoas que
entendem de pesquisa", afirmou.
Repetindo o discurso que vem adotando regularmente, o pessebista falou
do desejo de mudança do brasileiro e colocou sua chapa como a única que
pode apresentar um novo caminho ao País. "A população quer que as
conquistas sejam preservadas, mas quer um novo jeito de governar. O que a
população deseja Não é aquela mudança que volta para o passado, mas uma
mudança que leva para o futuro", disse Campos, sem citar o nome de seu
adversário Aécio Neves (PSDB), cujo partido governou o Brasil entre 1995
e 2002.
Fonte: Jornal de Brasília - 11/06/2014 - - 17:26:03 BLOG do SOMBRA
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