O Ministério Público da Suíça identificou a existência de contas
bancárias de empresas e familiares do ex-diretor da Petrobras, Paulo
Roberto Costa, em pelo menos cinco instituições bancárias. As contas
teriam movimentado um total de US$ 28 milhões, dos quais US$ 23 milhões
seriam diretamente controlados pelo ex-diretor. Costa foi preso nesta
quarta-feira, 11, pela segunda vez, em decorrência da operação Lava
Jato, que investiga desvios e lavagem de recursos públicos da ordem de
R$ 10 bilhões.
De acordo com o despacho com deferimento da
prisão preventiva, assinado pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal
de Curitiba, as informações repassadas pela Suíça indicam "uma dúzia de
relações bancárias junto a cinco estabelecimentos financeiros ", que
seriam geridas pelas filhas do ex-diretor da Petrobras, Arianna Azevedo
Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e seus genros, Marcio
Lewkowicz e Humberto Sampaio de Mesquita.
O documento indica ainda que as contas são "formalmente tituladas" pelas empresas White Candle Invest, Quinus Services, Omega Partners, International Team Enterprise, entre outras. Ou seja, foram abertas nos nomes das empresas, mas eram movimentadas pelos familiares.
Também foi identificada uma conta que seria movimentada por um funcionário do doleiro Alberto Youssef.
O juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso, destacou no pedido de prisão preventiva que a existência das contas no exterior eram desconhecidas até então pelo juízo e pelo Supremo Tribunal Federal. Ele não descartou a possibilidade de existência de outras contas em outros países "eventualmente de difícil acesso pelas autoridades brasileiras". Moro justificou o pedido de prisão preventiva sob risco de fuga do acusado.
"Por óbvio, a mera entrega de passaportes em Juízo não previne a fuga, máxime quando o acusado é titular de contas secretas milionárias no exterior e ainda considerando os milhares de quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com os outros países, sujeitos a um controle de trânsito pouco rigoroso", diz o documento.
O documento indica ainda que as contas são "formalmente tituladas" pelas empresas White Candle Invest, Quinus Services, Omega Partners, International Team Enterprise, entre outras. Ou seja, foram abertas nos nomes das empresas, mas eram movimentadas pelos familiares.
Também foi identificada uma conta que seria movimentada por um funcionário do doleiro Alberto Youssef.
O juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso, destacou no pedido de prisão preventiva que a existência das contas no exterior eram desconhecidas até então pelo juízo e pelo Supremo Tribunal Federal. Ele não descartou a possibilidade de existência de outras contas em outros países "eventualmente de difícil acesso pelas autoridades brasileiras". Moro justificou o pedido de prisão preventiva sob risco de fuga do acusado.
"Por óbvio, a mera entrega de passaportes em Juízo não previne a fuga, máxime quando o acusado é titular de contas secretas milionárias no exterior e ainda considerando os milhares de quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com os outros países, sujeitos a um controle de trânsito pouco rigoroso", diz o documento.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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