O presidente da Uvesp (União dos
Vereadores do Estado de São Paulo), Sebastião Misiara, disse nesta terça-feira
(10) à Folha que a pesquisa nacional do Ibope oficialmente contratada pela
entidade foi paga por "mais ou menos umas dez empresas" parceiras da
instituição.
Conforme o registro da pesquisa
no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o levantamento custou R$ 202 mil. Foram
2.002 entrevistas em 142 municípios entre os dias 4 e 7 de junho.
Presidente da Uvesp há mais de
dez anos, Misiara ressaltou que não houve uso de dinheiro público ou de partido
político no negócio, como especula-se no meio político. Ele não quis informar,
porém, quais foram as empresas que contribuíram. "Aí eu prefiro guardar o
sigilo", afirmou. "São empresas que, de certa forma, têm interesse
também em conhecer o que está se passando no cenário".
Segundo a pesquisa, cujos
resultados foram divulgados nesta terça, Dilma lidera a corrida presidencial
com 38% das intenções de voto no cenário mais provável. O senador Aécio Neves
(PSDB) vem em segundo com 22%. Eduardo Campos (PSB) tem 13%. Os pré-candidatos
de partidos menores têm, juntos, 7%.
A pedido do contratante, o Ibope
fez várias simulações associado os principais candidatos com potenciais vices.
Quando o nome de Campos aparece junto com o de Marina Silva (PSB), ele chega a
18%, em situação de empate técnico com Aécio. Já os testes com Aloysio Nunes
Ferreira, José Serra e Tasso Jereissati na vice do tucano provocaram pouco
impacto. Em nenhum caso Aécio oscila além da margem de erro, de dois pontos.(Folha Poder)
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